Padre Nelson Faria: “A geração atual é a que tem mais disponibilidade para a religião”
ENTREVISTA
Padre Nelson Faria: “A geração atual é a que tem mais disponibilidade para a religião”
24 novembro 2025 • Ângela Roque . Rádio Renascença
Jovens dos 24 aos 35 anos querem viver a fé em comunidade e ser mais acompanhados, mas a conciliação entre vida familiar, profissional e espiritual é um dos principais desafios identificados no estudo que os Jesuítas divulgam esta segunda-feira. Em entrevista à Renascença, o coordenador da Pastoral Sub35 da Companhia de Jesus explica que a iniciativa pretende ajudar toda a Igreja a repensar respostas pastorais para esta faixa etária que não se sente devidamente acolhida.

Há cada vez mais jovens adultos a redescobrir a espiritualidade e a fé, mas a Igreja nem sempre tem respostas pastorais adequadas para quem tem mais de 24 anos, já trabalha, e às vezes até já formou família e tem filhos.
Nos centros universitários dos Jesuítas – por onde passam entre cinco mil e seis mil jovens por mês – têm aparecido cada vez mais jovens nessa situação, confirma à Renascença o coordenador da Pastoral Sub35 na Companhia de Jesus.
O padre Nelson Faria confirma que o interesse é crescente no Ocidente, sobretudo por parte da chamada Geração Z – os nascidos entre 1997 e 2012, também designados como “nativos digitais”. Foram sobretudo esses que ouviram no Estudo “Escutar para Acompanhar”, que vai ser divulgado esta segunda-feira.
O documento identifica as suas principais alegrias, preocupações e motivações, assim como os fatores que dificultam a sua participação na Igreja, e pretende ser “um contributo” para a necessária discussão sobre as propostas de fé para os jovens adultos.
No relatório ‘Escutar para Acompanhar: um olhar pastoral sobre a geração jovem adulta’, auscultaram jovens dos 24 aos 35 anos. Esta faixa etária é, no geral, a mais solitária e desprotegida na Igreja, no sentido de haver menos respostas pastorais que respondam às suas necessidades. Foi essa dificuldade detetada que vos levou a querer fazer este estudo?
Foi precisamente essa necessidade. A certa altura, começou-se a criar um espaço entre o final dos estudos e o início de carreira e de vida familiar. Tendencialmente, a Igreja foi sempre propondo a ideia de um acompanhamento de grupos de jovens, mas, quando nos licenciamos ou começamos a entrar no mercado de trabalho, inicia-se também a transição para uma vida familiar e, a partir daí, a frequência dos sacramentos e a entrada dos filhos na catequese tornam-se o centro. Só que, de facto, atualmente, com o adiamento dos matrimónios e até mesmo com o prolongar de um assentar numa carreira profissional ou uma estabilidade profissional, começamos a ter uma série de adultos para os quais a Igreja não tem exatamente uma proposta.
As necessidades de um jovem profissional, mas que já iniciou a vida de familiar, são diferentes de alguém que é jovem profissional, mas não inaugurou, ainda, vida familiar. (…) Onde é que ficam as crianças, quem é que vai cuidar delas, quantos dias é que vão estar fora de casa (…), tudo isto tem um grande impacto
Este estudo não é abrangente em termos de número de jovens envolvidos, mas dividiram a amostra por grupos: vida em casal, ter ou não ter filhos, ser ou não ser católico praticante, ter ou não ter ligação aos Jesuítas. Esta divisão foi relevante para interpretarem depois as respostas recolhidas?
Foi precisamente por vermos quem está à nossa volta e quais são as suas necessidades, que começámos a perceber que as propostas que temos são insuficientes, principalmente quando estamos a pensar mais nos estudantes universitários que estão a viver o mesmo contexto, mas que não é o mesmo quando começamos a olhar para aqueles que entraram no mercado de trabalho.
As necessidades de um jovem profissional, mas que já iniciou a vida de familiar, são diferentes de alguém que é jovem profissional, mas não inaugurou, ainda, o início da sua vida familiar. A preocupação sobre onde é que ficam as crianças, quem é que vai cuidar delas, quantos dias é que vão estar fora de casa, a que horas é que acabam as atividades, os serões durante a semana, tudo isto tem um grande impacto.
Outra coisa é a série de jovens que estão a redescobrir – a partir dos 24, 25, 26, 27 anos – a aventura da fé. Há uma série de coisas que fomos assumindo, porque as pessoas que estão à nossa volta já fizeram uma espécie de etapa inicial na espiritualidade inaciana e na vida de Igreja, como jovens, mas começamos a ter cada vez mais pessoas que começam a dar os primeiros passos aos 25, 26, 27, 30 anos. Se os convidamos a ir a um serão para universitários, nos nossos centros, como a maior parte dos problemas, ou o contexto para o qual nos dirigimos está muito mais relacionado com a vida de estudante, acaba por existir aqui um desencontro entre o que é que eu estou à procura, o momento da minha realidade vital e aquilo que está a ser proposto.
Ao dividirmos isto em cinco grupos /personas (no Estudo), estamos a tentar compreender o que é, de facto, um tema complexo. Há aqui pequenas diferenças que nos devem levar a pensar como é que podemos responder e como é que podemos acompanhar. Não podemos simplesmente apostar no ‘one size fits all’ (tamanho único, para todos). Porque, de facto, o contexto é bastante diferente.
As principais dificuldades estão aqui: conjugar a fé com o quotidiano e encontrar tempo (…). É por onde temos também de começar, por tentativa e erro, para oferecer propostas que ajudem os jovens adultos
O estudo chega a várias conclusões. Quais são as principais preocupações dos jovens nesta faixa etária? Variam consoante o contexto de cada um?
Sim, mas há aqui algo em que o nosso estudo e o da Fundação Francisco Manuel dos Santos, por exemplo, estão em sintonia. Em 2021, a Fundação fez um grande estudo sobre a juventude portuguesa, dos 15 aos 35 anos. No que coincidem é que há uma grande alegria e esperança, ao mesmo tempo há uma experiência de solidão e grande dificuldade em conjugar vida profissional com o resto, por sentirem falta de tempo e que não conseguem conjugar tudo. Valorizam muito a amizade, mas parece que o acumular de responsabilidades, o que lhes é pedido na vida profissional não lhes deixa muito tempo para o resto.
Mas há uma diferença, na nossa pequena amostra, mais centrada nas pessoas que estão ligadas à Companhia de Jesus e que frequentam, ou já frequentarem, os nossos centros universitários, que é esta: enquanto que o estudo da Fundação vai sublinhando como categoria generalizada desta faixa etária 25/35 uma espécie de individualização, aqui o que se vê com as pessoas que nos procuram é o grande desejo de vida em comunidade e de ter alguém com quem partilhar a fé e a própria vida.
As principais dificuldades estão aqui: conjugar a fé com o quotidiano e encontrar tempo, conseguir ter instrumentos para lidar melhor com a intensidade dos nossos dias, e aqui é por onde temos também de começar, por tentativa e erro, para oferecer propostas que ajudem os jovens adultos.
Da mesma maneira que nos ginásios as pessoas encontram um personal trainer, ou procuram acompanhamento psicológico (…) no contexto de fé, tem de se encontrar disponibilidade de religiosos, sacerdotes e mesmo leigos
Em relação à Igreja, o estudo mostra que os jovens, apesar dessas dificuldades para conciliar tudo, sentem necessidade de viver a fé em comunidade e que até desejam ter mais acompanhamento espiritual regular.
Sim. Aqui é um pequeno drama a que temos de nos habituar… Uma boa parte da população urbana que está a redescobrir a fé, ou a encontrar uma nova forma de compromisso com a fé, sente uma grande necessidade de quem os possa acompanhar no seu caminho de fé. Isto já aparece na ‘Christus Vivit’ (‘Cristo Vive’), a Exortação Apostólica do Papa Francisco depois do Sínodo sobre a Juventude.
Estamos à procura de mestres e acho que também toda esta necessidade de influencers e referências mostra o desejo que temos de encontrar, não pessoas que nos digam o que fazer, mas sim pessoas disponíveis que possam, a partir da sua experiência, iluminar os caminhos. É algo a que damos muita importância na espiritualidade inaciana, que tem um foco muito forte na capacidade que eu devo ter de tomar decisões e aprender a tomar decisões.
Mas a necessidade de atenção e cuidado pessoal também é o ar dos tempos, da mesma maneira que nos ginásios as pessoas encontram um personal trainer, ou procuram acompanhamento psicológico, amigos com quem se converse e se possa ter conversas profundas, acho que há uma necessidade generalizada que, no contexto de fé, tem de se encontrar disponibilidade de religiosos, sacerdotes e mesmo leigos.
A Diocese de Lisboa, por exemplo, lançou a Escola de Acompanhadores, já vai na sua segunda edição, e está a tentar responder a essa sede, com pessoas espiritualmente capazes, habilitadas e experientes para poder acompanhar outros. É, de alguma maneira, o regressar aos inícios da nossa fé, em que as comunidades se acompanhavam e se conheciam bastante bem.
Há aqui conclusões que já tinham sido apontadas pelo Sínodo dos Bispos sobre os Jovens e o Discernimento Vocacional (de 2018). Porque é que na Igreja estes processos que implicam mudança são sempre tão lentos?
É verdade… Porque é que o Vaticano II às vezes parece uma realidade tão distante? A nossa grande força é a comunhão na mesma fé. Entre o reconhecermos o problema, ou o desafio e, de facto, começarmos a implementar uma resposta, a grande força que a Igreja tem, que é a sua organização e capacidade, a sua estrutura, também se torna, às vezes, uma dificuldade. Há uma certa aversão à mudança, porque parece que vamos ter de destruir para voltar a reerguer. Então, numa lógica muito mais de reformas é preciso, acima de tudo, que os agentes tenham esta liberdade interior para reconhecer a crise e atuar a partir dela. E isto – arriscar o diferente, arriscar uma aventura – é uma grande dificuldade.
Nós, tendencialmente, temos uma certa aversão ao risco, e é por isso também que Cristo muitas vezes nos desafia a atirar as redes para o outro lado, fazer-se ao largo, ir para o outro lado do lago, que é também uma forma de dizer ir até à Terra Prometida.
Nós, de facto, temos uma certa aversão ao risco e quando vemos que está a abanar demasiado temos receio. É algo que é profundamente humano, que na Igreja também se nota, mas que a nossa fé e a maneira como Deus se revelou em Cristo, devia levar-nos a ser um bocadinho mais audazes.
Há aqui uma grande dificuldade que devíamos assumir, que é o convite de Cristo de sempre arriscar o impossível. A Santidade, se começarmos a fazer bem as contas, parece ser demasiado para qualquer um de nós, ficamos sempre com receio, mas a proposta de Cristo, e de seguimento de Cristo, é sempre o arriscar o impossível, confiando na graça.
A Igreja não se mantém porque nós somos incríveis, eficazes e muito organizados. A eficácia é boa, a organização é boa, que nós sejamos incríveis também é uma coisa boa, mas o que mantém a Igreja é, de facto, o apoio e o suporte da graça, e é aqui que devemos começar a centrar cada vez mais a nossa atenção. Ler bem a realidade, ver onde é que Deus nos quer, e depois ser mais diligentes no seguimento. E aqui, tal como nos primeiros discípulos, nós ainda preferimos tatear a seguir.
O nosso grande desejo é que isto sirva de ponto de partida de reflexão para toda a Igreja, fazendo as alterações necessárias
O que é que vão fazer com os resultados deste Estudo? Serve apenas para a Companhia de Jesus, ou o objetivo é ajudar a uma reflexão mais abrangente da Pastoral da Igreja vocacionada para os jovens adultos?
Com esta iniciativa quisemos tornar mais claro, principalmente para os agentes pastorais da Companhia de Jesus, qual é que é a nossa realidade. Ao mesmo tempo, o nosso grande desejo é que isto sirva de ponto de partida de reflexão para toda a Igreja, fazendo as alterações necessárias.
Naturalmente acabámos por ter uma amostra que revela muito mais o nosso contexto (dos Jesuítas), mas há aqui indícios suficientes para poder ajudar qualquer agente pastoral, qualquer comunidade, qualquer movimento que lide com pessoas nesta faixa etária, na situação de jovens profissionais, jovens casais, a poder arriscar e sonhar outro tipo de respostas pastorais. É para partilhar com toda a Igreja Portuguesa, para que isto possa servir de motor para outras iniciativas. Até porque assim a criatividade do Espírito pode-nos inspirar através daquilo que outros começam a fazer com os dados que nós recolhemos. Essa, se calhar, também é a nossa grande esperança, começarmos a olhar para o lado e dizer ‘olha que bem, afinal isto é uma ótima ideia’, e fazermos algo parecido com o que está a nascer ali ao lado.
Pelos nossos centros passam em cada mês entre 5 mil a 6 mil pessoas. O CUPAV (Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa) é aquele que tem sempre a média mais forte
Os Jesuítas têm muitas respostas ao nível da Pastoral Juvenil, com os vários centros universitários, aproveitando bem os meios digitais lançaram podcasts de espiritualidade. As novas apostas vão continuar a ser por aí? O que é que está previsto?
No longo do último ano, principalmente a equipa da PROVOCA (Promoção Vocacional), que é o padre Duarte Rosado, o padre Samuel Beirão e eu – ou seja, o promotor vocacional da Companhia de Jesus, o responsável pelo nosso projeto Quinta da Esperança e eu, como coordenador da Pastoral Sub35 da Companhia de Jesus em Portugal – já temos vindo a criar algumas propostas a partir dos primeiros dados que fomos recebendo. Um, que até precede a minha chegada a esta missão, é um retiro para jovens casais chamado ‘Na tua companhia’ – se forem à página da PROVOCA, no Instagram, já têm as datas também para o próximo ano. A ideia é ajudar jovens casais a revisitar o seu casamento e as origens do casamento.
Outro fruto é o podcast PROVOCA, em que o padre Duarte, o padre Samuel e eu vamos falando de temas que entendemos podem ser um contributo para qualquer pessoa, esteja onde estiver, no nosso país ou no mundo.
Há ideias para outro tipo de retiros, outro tipo de propostas, para além dos Exercícios Espirituais que gostamos de propor. A partir de janeiro – entre janeiro e maio – vamos propor três sábados, chamados ‘The Office’, a pensar em jovens profissionais que passem um dia em Cernache, das 10h da manhã às 19h, mas que podem chegar na sexta e ficar até domingo. A ideia é dar um pouco de formação na inteligência da fé, tempo de oração espiritual e partilha, tempo de conversa, a partir desta realidade de quem já está comprometido no mundo do trabalho. Por isso, aqui já há algumas coisas a nascer.
No Centro Universitário de Coimbra há a Geração 25/35, que começou este ano a ter propostas abertas a todos. No CUPAV (Lisboa), há algum tempo a Geração K que vai fazendo também propostas. No CAB (Braga), e no CREU (Porto), vamos tendo cada vez mais uma resposta orientada, sempre a partir de uma equipa de pessoas que são representativas desta faixa etária e que nos ajudam a ver qual é a necessidade e que proposta devemos fazer.
Já estamos em marcha, mas agora ao disponibilizar este Estudo estamos atentos para ver o que é que isto espicaça e faz brotar na Igreja portuguesa.
Quantos jovens é que acompanham nos centros universitários?
São realidades bastante diferentes, porque há pessoas que fazem disto uma vida mais residente, outros vão só passando. Mas, eu diria que pelos nossos centros passam em cada mês entre 5 mil a 6 mil pessoas. O CUPAV (Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa) é aquele que tem sempre a média mais forte, mas entre Missas de domingo, quase multitudinárias, as propostas dos vários centros, as atividades, acho que 5 mil não será um número demasiado ambicioso ou exagerado.
Das últimas três gerações (…) a atual é a que tem mais disponibilidade para a religião. A Gen Z está a mostrar um grande desejo, não só de uma relação com Deus e com o transcendente, mas também que se concretize em comunidades de fé, com obras, ações concretas e gestos.
Referiu há pouco que há cada vez mais jovens adultos a redescobrir a fé na faixa dos 20 e poucos anos. É a vossa experiência através dos centros universitários? Há muitos jovens, sobretudo nas cidades maiores, onde isso está a acontecer?
Sim, temos vindo a registar isso. Se calhar começou logo a seguir ao COVID, mas em 2023, 2024 e agora em 2025, assistiu-se a um regresso de jovens à fé, ou pelo menos a descobrirem o interesse pela fé. Isto é bastante generalizado na sociedade ocidental, falar-se do regresso da Geração Z (‘Geração Z’ – os nascidos entre 1997 e 2012, conhecidos como ‘nativos digitais’) à experiência da religião.
O que é mesmo curioso é que das últimas três gerações que tivemos, a geração atual é a que tem mais disponibilidade para a religião. As últimas duas gerações – eu faço parte de uma delas – tinham uma certa abertura espiritual, mas alguma aversão à religião. A Geração Z está a mostrar um grande desejo, não só de uma relação com Deus e com o transcendente, mas também que se concretize em comunidades de fé, com obras e seguimentos, com ações concretas e gestos que acompanhem isso. E isto é um renascimento espiritual do qual estamos a ver os primeiros dados, também não queremos ‘embandeirar em arco’, mas que vamos vendo, principalmente nas sociedades francesa, inglesa, norte-americana, alemã também. Há aqui alguns sinais de um despertar da Geração Z para a experiência religiosa.
Creio, também, que por ser a primeira geração formada, de alguma forma, na cultura digital sentem, de outra forma, a necessidade de contacto e pertença. Então, isto que a religião oferece – e que tendencialmente as espiritualidades mais vagas acabam por não poder disponibilizar – acaba por seduzir.
No Estudo a Igreja é vista como “caminho para dar sentido à vida” e a Companhia de Jesus como “porta de proximidade com Deus”.
Acho que isso tem muito a ver com a linguagem, a forma como falamos, como apresentamos a fé, sem deixar de preservar a tradição, sem deixar de estarmos vinculados àquilo que é esta belíssima história de dois mil anos, conseguir apresentar e falar do Evangelho às nossas novas gerações, acho que este é o desafio e já há tantos influencers (influenciadores) católicos que o fazem bem. Ainda não temos assim tantos aqui na cultura portuguesa, mas o Ponto SJ, o CUPAV e a PAJUV (Pastoral Juvenil e Vocacional dos Jesuítas), lançámos também as ‘Bolsas José Maria Brito’, no ano passado, para começar a lançar este tipo de participação e presença nas redes sociais, e há uma semana saiu o podcast ‘Surfistas do Amor’, que é o primeiro fruto dessas bolsas, tentando agarrar o desafio do Papa Francisco para que os jovens assumam o protagonismo das suas vidas e da evangelização. É um outro contributo que estamos a tentar dar na Igreja Portuguesa e vemos um grande desejo de o fazer.
Padre Nelson Faria – A geração atual é a que tem mais disponibilidade para a religião (PDF)