O APOSTOLADO, DEVER DE TODOS.

  • Todos os leigos têm o dever e o direito do Apostolado, porque estão unidos pelo BATISMO ao Corpo de Cristo, que é a IGREJA, por isso participantes de missões no mundo.
  • Com o CRISMA, somos robustecidos na graça e na força de difundir a fé e com o Espírito Santo obtemos dons e aptidões para exercer o Apostolado.
  • Mas como cooperar nesta missão? Através do testemunho da vida individual, familiar e profissional, coerente entre o que crê e o que faz, com a palavra que conforta e dá a conhecer a fé.

Finalmente com a oração, o trabalho, as alegrias e os sofrimentos oferecidos e unidos em SACRIFICIO EUCARISTICO DE JESUS pela salvação dos homens

COMO NASCEU ESTE SERVIÇO?

  • “De uma pequena nascente, forma-se um grande rio.”
  • Em 1844 na festa de S. Francisco Xavier, na cidade de Vals em França, o Pe. Gautrelet, jesuíta francês, diretor espiritual, dirigindo-se a um grupo de estudantes explicou como as suas orações; o seu trabalho de estudantes, as suas penitências, podiam transformá-los em verdadeiros missionários.
  • Tudo o que pertencia à vida de uma pessoa podia converter-se em Apostolado, em salvação para a humanidade.
  • Os jovens ficaram entusiasmados com esta ideia ajudados pelo seu padre espiritual neste serviço, nesta oblação.
  • Este grande serviço da Igreja que é o A.O. começou assim…hoje são muitos milhões em todo o mundo…


O APOSTOLADO DA ORAÇÃO EM PORTUGAL

  • Em 1864, vinte anos mais tarde do seu início em França, o padre Luis Prosperi, grande impulsionador, fundou o Apostolado da Oração em Portugal, sendo o primeiro diretor nacional.
  • Rapidamente se formaram muitos centros, e muitos associados e zeladores foram inscritos.
  • Em 1957 o Papa Pio Xll, no 3º Congresso Nacional do Apostolado da Oração, reunido em Braga, disse que o A.O. era uma das mais belas páginas da história da Igreja.

Tão bela história não podia acabar, pois o A.O. continua vivo e operante em muitíssimas paróquias em Portugal.

O APOSTOLADO DA ORAÇÃO NA NOSSA PARÓQUIA
Fundado em 12 de Julho de 1919

  • A primeira pessoa a dirigir o A.O. na nossa paróquia foi a Dna. Genoveva Castro seguida da Glorinha de Castro, Dna. Efigénia, Dna .Maria da Conceição (Mimi) Conceição Dias, Isabel Gomes de Carvalho e atualmente Maria Isabel Moreira
  • O programa de vida do A.O. é:
  • participação vital na Eucaristia
  • Culto do Sagrado Coração de Jesus
  • Devoção à Nossa Senhora
  • Sentir com a Igreja (rezar cada dia pelas intenções do Santo Padre)
  • Compromisso de oração com oferecimento diário dos nossos trabalhos, alegrias e sofrimentos.

O NOSSO GRUPO DO A.O.

  • Somos cerca de 35 membros ativos, que se reúnem na terça-feira seguinte à primeira sexta-feira de cada mês, para refletir sobre a revista Mensageiro, partilhar acontecimentos, distribuir bilhetes trimestrais para os associados.
  • Semanalmente, à quinta-feira, expomos o Santíssimo, e terminamos com oração de vésperas.
  • A grande maioria das zeladoras do A.O. cooperam em vários serviços e ministérios: leitores, grupo coral, catequistas, vicentinos, M.E.C., visitadores, etc.
  • Cooperamos com a Pastoral da Saúde na visita aos doentes e no dia Paroquial do Doente.
  • Cooperamos também na comemoração do Dia Mundial dos Pobres.

 UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

Segundo os registos de alguns membros mais antigos, na década de 40, algumas senhoras do AO, juntaram-se para iniciar a Obra de Santa Isabel, incentivadas pelo padre Joaquim Faria.

Deste grupo fizeram parte as senhoras Efigénia Russel de Sousa, Rosa Castro Tavares, Maria de Lourdes Casanova, Deolinda Gomes da Silva, Alice Gomes de Oliveira e as meninas Maria da Conceição Gomes de Almeida, Maria Lucinda Tavares, Maria da Natividade Gomes de Carvalho.

Esta obra tinha como objetivo confecionar roupa para crianças e adultos necessitados, nessa época havia muita pobreza e doença, nomeadamente a tuberculose. Reuniam-se às quartas-feiras para esse fim. Estas senhoras pertenciam também à Conferencia Vicentina e como visitavam doentes e carenciados estavam a par destas necessidades. As roupas confecionadas, roupa interior, blusas, saias, vestidos, casacos, etc , eram expostas no Salão Paroquial no dia de Cristo Rei, para serem vistas por todos.  Durante o Advento eram distribuídas com a ajuda da Conferencia Vicentina.

Nesta época e nas décadas seguintes as reuniões do grupo, que era bastante grande, eram efetuadas ao domingo à tarde e na maioria das vezes eram orientadas pelo pároco, havendo uma responsável que na falta deste, o substituía.

Todos os anos havia um retiro espiritual, na Casa de Vilar ou no Colégio do Sardão. Havia atividades como teatro e magusto, entre outras e um passeio anual para zeladoras e familiares.

Atualmente o grupo do AO é mais amplo, a maioria dos membros faz parte de outros movimentos e serviços, colabora nas várias atividades paroquiais, não sendo por isso um grupo fechado como era naquela altura.

  • O Apostolado da Oração por ser um movimento muito antigo não está para acabar.
  • É verdade que algumas coisas mais tradicionais dentro do A.O. tenderão a acabar ou a ser mudadas e substituídas por outras… linguagem, pagelas, aplicações da internet.
  • O movimento, a obra em si, está em progresso pelo mundo fora, aos poucos começa a renascer.
  • É necessário novas pessoas e pessoas novas. No nosso grupo todos os anos têm entrado em média 2 pessoas.

O Apostolado de Oração na nossa paróquia esteve sempre em constante renovação e movimento.