COVID-19:
CASAMENTOS EM TEMPO DE PANDEMIA

Por Secretariado Diocesano da Liturgia

O coronavírus continua a propagar-se em Portugal. A Santa Mãe Igreja não quer que nenhum dos seus filhos pereça. Por isso, prefere abdicar do seu direito ao Culto público, constitucionalmente garantido, a dar ocasião a uma maior difusão da pandemia.

Alguns párocos interrogam-nos sobre os procedimentos a seguir em relação aos Casamentos já agendados. Naturalmente, aguardam-se orientações superiores. As regras de proteção que forem adotadas para as celebrações comunitárias da Missa dominical também terão de se cumprir escrupulosamente nas celebrações destes sacramentos. Só que – observa-se – nestes casos os ritos parecem pressupor algum risco acrescido de eventual contágio, na medida em que implicam contactos físicos entre os ministros e os sujeitos do Sacramento. E se estes contactos forem sequenciais, a festa pode transformar-se em ocasião de luto. Temos que excluir essa eventualidade.

Examinando atentamente os livros litúrgicos, constatamos que esses contactos físicos diretos são evitáveis e que, por isso, essa apreensão pode ser dissipada. Vamos exemplificar.

Casamento

As celebrações do casamento estarão sujeitas às mesmas restrições e condicionamentos de qualquer Missa dominical. Por si, não implicam qualquer contacto físico direto entre oficiante e contraentes. Os anéis (alianças) deverão ser manipulados exclusivamente pelos contraentes, prescindindo-se dos «meninos das alianças» (podem continuar na fotografia!). Mantenha-se a devida prudência na assinatura dos contraentes e das testemunhas, bem como na entrega da documentação correspondente. Maiores dificuldades terão os nubentes com a realização da boda, mas perspetiva-se uma reabertura cautelosa dos serviços de restauração.