Segundo a Monografia de Vilar de Andorinho, de Joaquim Costa Gomes, o primeiro documento escrito, devidamente identificado, com referências a Vilar de Andorinho, data de 1072, no qual se pode identificar a “existência de Vilar de Andorinho como terra independente ligada à Sé Portucalense”.

Segundo a mesma fonte:

“…a partir de 1256 quem passa a mandar religiosamente em Vilar de Andorinho é o Mosteiro de Pedroso, indicando os padres para pastorear a freguesia e recebendo, em troca, os respetivos dízimos que os paroquianos eram obrigados a pagar. (…) Com a posse da freguesia pelas freiras de Santa Clara, em 1946, por escritura pública (…) Vilar de Andorinho passou a ter outra orientação religiosa e outro apoio, embora se tratasse, de facto, de uma freguesia pobre”.

“A 9 de Setembro de 1455, D. Luís Pires, Bispo do Porto, cria o arcediago de Oliveira do Douro, em terras de Gaia. (…) o arcediago de Oliveira do Douro era obrigado a visitar, em nome do Bispo, toda e qualquer uma das igrejas, mosteiros, lugares e pessoas do julgado de Gaia, constituído pelas freguesias de Mafamude, Oliveira do Douro, Avintes, Vilar de Andorinho, Canelas, Lever, Sandim, Arcozelo, Gulpilhares, Vilar do Paraíso, Valadares, Madalena e Canidelo.”

História da “Santa” Gregória

“No dia 28 de Dezembro de 1869, quando se tratava de remover para a sepultura da Igreja Matriz uma grande quantidade de ossos que obstruíam o espaço onde tinham de descer os pesos do relógio então colocado na torre, (…) encontrou-se bem no fundo o corpo incorrupto de uma mulher ainda jovem, que causou nos intervenientes um forte impacto emocional. O insólito causou tal alvoroço no povo local que, de imediato, se considerou um verdadeiro milagre”.

Fonte: Gomes, Joaquim Costa (1993). Monografia de Vilar de Andorinho. Edição da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho.

Coordenadas:   41°6’16″N   8°34’22″W

Atualmente a Igreja Matriz de Vilar de Andorinho situa-se dentro de um adro com 2 portões de entrada e um de serventia, uma torre sineira, três sinos, relógio com respetivo sino. Coro da igreja com respetivo coro, sacristias e os seguintes altares:

Altar-Mor;
Altar de Nossa Senhora do Rosário;
Altar de S. Sebastião;
Altar de Nossa senhora de Lurdes, também conhecido por altar de Nossa Senhora da Conceição;
Altar das Almas;
Ainda:
Imagem de S. Brás;
Batistério