Secretariado Nacional de Educação Cristã
Departamento de Catequese

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Orientações para catequese em tempos de pandemia

Estas orientações pretendem ajudar as paróquias na tarefa de coordenar a catequese neste tempo de pandemia.

Embora se tenham de ter – SEMPRE – em conta as indicações gerais determinadas pelas autoridades de saúde, cada paróquia está chamada a desenvolver e a potenciar a sua atividade evangelizadora. Adquirem especial relevo nas circunstâncias que vivemos as palavras do Diretório para a Catequese, recentemente divulgado pela Santa Sé:

“A Igreja encontra-se diante de uma «nova etapa evangelizadora» porque também nesta mudança de época o Senhor ressuscitado continua a fazer novas todas as coisas (cf. Ap 21,5). O nosso tempo é complexo, atravessado por alterações profundas e, nas Igrejas de antiga tradição, fica muitas vezes marcado por fenómenos de afastamento da experiência de fé e da experiência eclesial. O próprio caminho eclesial fica marcado por dificuldades e por exigências de renovação espiritual, moral, pastoral. Ainda assim, o Espírito Santo continua a suscitar nos homens a sede de Deus e, na Igreja, um novo fervor, novos métodos e novas expressões para o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo.” (DC 38)

Os diversos organismos de coordenação paroquial de catequese devem, juntamente com os outros catequistas e as famílias, estabelecer um plano de ação para a catequese paroquial com base nos pontos apresentados de seguida.

  1. Avaliar o impacto da pandemia na Paróquia e na Catequese

O primeiro passo será avaliar o impacto que o estado de pandemia trouxe para comunidade em geral, e para a catequese, em particular. Para ajudar os catequistas a situar-se espiritualmente face a esta análise propõe-se a leitura prévia da homilia do Papa Francisco na bênção Urbi et Orbi de 27 de março de 2020. Nesta avaliação podem ser tomadas em conta as seguintes alíneas:

  • Efeitos da pandemia na Comunidade em geral;
  • Impactos nas famílias e nos catequizandos, particularmente nas situações de maior vulnerabilidade social e económica;
  • Adaptação global da catequese à fase Covid-19;
  • Envolvimento dos catequistas, dos catequizandos e das famílias;
  • Avaliação das propostas para confinamento;
  • Propostas da “catequese em nossa casa” e programa do Say yes (propostas do SNEC: internet e TV);
  • Avaliação das propostas de encontros on-line dos grupos da Paróquia, e outras iniciativas para o acompanhamento dos grupos;
  • Levantamento das atividades e celebrações que foram adiadas;
  • Aferir o percurso de cada catequizando, particularmente no que respeita à celebração de Sacramentos;
  • Capacidades adquiridas pelos catequistas e dificuldades sentidas.
  1. Organização do próximo ano catequético 

A – INDICAÇÕES GERAIS PARA A CATEQUESE

2.1. Quanto aos catequistas

  • Aceitar, com valentia e generosidade, que este será um ano pastoral particularmente trabalhoso, que provavelmente serão necessários mais catequistas e voluntários empenhados na organização da catequese, mas que tudo deve ser feito como um valioso serviço à causa da fé;
  • Motivar os catequistas para continuar a exercer este ministério, mesmo que se venha a revelar mais exigente,e acompanhá-los (tendo em conta o perfil humano e espiritual, a integração na comunidade e a formação cristã/catequética);  
  • Convidar outras pessoas para ser catequista
  • Envolver os catequistas nas decisões a serem tomadas;
  • Valorizar o trabalho em equipa;
  • Programar e implementar um plano de formação para os catequistas que contemple a preparação das catequeses, em grupos de trabalho, a catequese familiar, a escola paroquial de pais e a sua capacitação digital;
  • Pensar em formas de cultivar a relação entre os catequistas e a sua vida como comunidade fraterna;
  • Conhecer os procedimentos relativos às movimentações de pessoas e grupos determinados pelas autoridades de saúde;
  • Trabalhar tendo em conta qualquer eventual período de confinamento mais rigoroso.

2.2.Quanto aos grupos: 

  • Organizar um ficheiro com os contactos (moradas, telefones e endereços digitais) dos catequizandos e famílias, e identificar os recursos das famílias em termos de comunicações à distância e a disponibilidade de acompanhamento dos adultos.
  • Ter particularmente em atenção as famílias que têm limitações ou dificuldades no acesso a equipamentos informáticos ou à internet, um número elevado de filhos pequenos, as famílias em que só um dos pais está presente, as crianças e os adolescentes que não residem com a família direta ou estão institucionalizadas;
  • Manter ou (re)ativar redes de comunicação e informação com os catequizandos, acessíveis, organizadas e persistentes;
  • Organizar os grupos de catequese vendo a oportunidade de se manter ou não o catequista que acompanhou o grupo no ano anterior;
  • Planear a catequese para funcionar em pequenos grupos, dando uma atenção rigorosa às orientações das autoridades de saúde;
  • Definir uma estratégia para o funcionamento dos grupos de Catequese e organização dos Catequistas, segundo as diferentes opções:
    1. Grupos a funcionar semanalmente de forma presencial;
    2. Grupos que alternam, quinzenalmente, entre encontros presenciais e encontros on-line;
    3. Grupos que reúnem no mesmo encontro, simultaneamente em regime presencial e online;
    4. Grupos apenas com encontros on-line;
  • No caso dos encontros presenciais, estabeleçam-se procedimentos para o funcionamento dos grupos, tendo presente a necessidade de se adequar o número de catequizandos à dimensão dos espaços disponíveis e ao número de pessoas legalmente permitido para a sua realização em cada território;
  • Colaborar com outros grupos e movimentos da paróquia que utilizem os mesmos espaços ou desempenhem outras tarefas educativas junto dos catequizandos.

Nota: considerar que, presencialmente ou à distância, todas as crianças devem possuir o seu Catecismo pessoal; para garantir que, em qualquer momento, as famílias podem acompanhar a catequese das crianças, pode sugerir-se que também adquiram o Guia dos Pais, já usado na Catequese Familiar; para ajudar os catequistas a fazer os reajustes necessários ao itinerário proposto pelos Guias do Catequistas, está também disponível o Guia do Animador Familiar, também usado na Catequese Familiar.

2.3.Quanto ao itinerário de fé da cada catequizando e do grupo no seu conjunto

  • Avaliar, com o catequizando e a sua família, a caminhada feita por cada catequizando no conjunto do ano catequético (antes e depois do início do período de confinamento), tendo em conta:
  • Principais aspetos de crescimento ou regressão verificados;
  • Forma como reagiu às propostas lançadas pelo catequista ao longo deste tempo;
  • Prática da oração pessoal e familiar;
  • Participação na Eucaristia;
  • Espírito de serviço e dedicação aos outros;
  • Competências adquiridas na forma de viver na fé neste tempo de pandemia;
  • Disponibilidade para ser ator de uma transformação positiva da sociedade;
  • Agradecer o percurso feito pelo grupo no seu conjunto, as competências adquiridas, as experiências feitas e a interpretação das mesmas, os passos dados no crescimento cristão.
  • Averiguar a necessidade de retomar conteúdos do ano anterior no início do novo ano pastoral ou de os introduzir progressivamente ao longo dos encontros a realizar;
  • Prever a preparação e celebração dos sacramentos (e festas) próprios de cada catecismo, e eventual necessidade de aprofundamento de vivências e conteúdos no percurso da iniciação cristã.

2.4. Admissão ao Primeiro Catecismo

  • Sensibilizar a comunidade cristã para a necessidade de inscreverem as crianças na catequese;
  • Divulgar a catequese paroquial junto das famílias com filhos em idade de catequese, instituições da paróquia ou outras;
  • Colaborar com o serviço de cartório paroquial no levantamento das crianças batizadas na paróquia que tenham idade para iniciar a catequese;
  • Contactar diretamente cada uma das famílias previsíveis de terem filhos para frequentar a catequese pela primeira vez;
  • Envolver os pais na solução a ser adotada para a organização dos encontros de catequese, particularmente na eventual realização de encontros presenciais com o grupo e na sua colaboração na educação da fé dos filhos;
  • Nos dois primeiros anos de catequese privilegiem-se os encontros presenciais com o apoio e participação das famílias.

2.5. Trabalho a realizar com as famílias: 

  • Manter uma comunicação permanente e tranquilizadora com as famílias, fomentando a partilha de informação e a segurança nas decisões tomadas para o processo de regresso aos encontros de catequese;
  • Aproveitar a experiência profissional dos pais na procura de soluções técnicas de saúde, pedagógicas ou de comunicação;
  • Estar particularmente atentos às famílias das “periferias”, as que estão em situações existenciais mais delicadas e/ou de maior sofrimento, e às que têm maiores dificuldades materiais, colaborando com elas num serviço de caridade respeitoso e profundo;
  • Solicitar a colaboração das famílias na organização da catequese, particularmente em tarefas de voluntariado que sejam necessárias;
  • Tornar os pais evangelizadores dos seus filhos através da promoção da Catequese Familiar;
  • Prever catequeses com todos os pais para os ajudar a preparar a catequese dos filhos e a acompanhar o seu percurso com a ajuda da Escola Paroquial de Pais, quer presencialmente quer digitalmente;
  • Propor itinerários de catequese de adultos para as famílias das crianças e adolescentes;
  • Elaborar propostas celebrativas para a vivência de liturgias familiares;
  • Procurar alternativas adequadas para as famílias que não tenham recursos digitais.

BA CELEBRAÇÃO DA FÉ 

  1. Celebração da Primeira Comunhão
  • Seguir as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as celebrações litúrgicas, tomando como critério o que se refere às Primeiras Comunhões;
  • Privilegiar as celebrações em pequenos grupos;
  • As celebrações previstas para cada catecismo acontecerão no momento em que se julgar oportuno.

Devem cumprir-se as regras oficiais de distanciamento e higiene em vigor à data e devidamente enquadradas nesse contexto:

  • Evitar ajuntamentos de grandes grupos durante as celebrações, tendo em conta a capacidade dos espaços a usar (igreja, ou outros locais interiores ou exteriores), assim como nos momentos antes ou depois das celebrações (lanches, festas, entre outros);
  • Adaptar os ritos próprios de cada celebração às normas em vigor;
  • Minimizar os contactos pessoais e a passagem de objetos entre pessoas;
  • Articular com o Pároco e com todos os intervenientes na celebração os aspetos da organização da mesma, definindo o modo de participação do grupo de catequizandos, comunidade e famílias;
  • Escolher adequadamente o espaço (interior ou exterior) e identificar as pessoas que nele poderão estar.
  1. Preparação e celebração do Sacramento da Reconciliação
  • No caso das crianças que vão celebrar o Sacramento da Reconciliação pela primeira vez, garanta-se uma adequada preparação:
    • ao nível catequético, exista um trabalho cooperativo entre os catequistas e as famílias de modo a favorecer na criança desejo de conversão e o sentido de pecado e de arrependimento;
    • ao nível celebrativo, privilegiem-se as celebrações da palavra em pequenos grupos;
    • quanto à confissão individual, cumpram-se as devidas regras de distanciamento e de segurança, acentuando a dimensão do encontro com a graça de Deus que ama e salva o pecador;
  • Reconheça-se a importância deste Sacramento em todas as etapas do caminho de fé e a sua necessidade para uma participação mais frutuosa na celebração dos restantes sacramentos.
  1. Preparação e celebração da Primeira Comunhão
  • Proporcione-se uma adequada preparação catequética;
  • Averigue-se que a criança manifesta fé no mistério da Santíssima Eucaristia, através de uma sincera piedade e devoção, que participa habitualmente na celebração da Eucaristia e demonstra vontade de o continuar a fazer;
  • Tenha-se em conta a situação de cada criança, privilegiando a personalização do próprio sacramento e a sua relevância no itinerário pessoal de fé;
  • Siga-se o princípio da celebração em pequenos grupos, atendendo ao caminho de fé de cada família;
  • Sigam-se as orientações da CEP a respeito da celebração deste sacramento.
  1. Preparação e celebração da Profissão de Fé
  • Esta é uma das celebrações que ganha em ser celebrada individualmente no contexto da celebração dominical;
  • Envolva-se o adolescente na decisão de a fazer, tendo em conta as suas motivações e sinais de adesão à pessoa de Jesus Cristo e à sua Igreja.
  • Envolva-se a comunidade presente na celebração.
  1. Preparação e celebração da Confirmação
  • As circunstâncias atuais constituem uma oportunidade para favorecer um acompanhamento personalizado aos adolescentes e jovens que desejam celebrar o Sacramento da Confirmação;
  • Privilegiem-se, por isso, os contactos pessoais, o acompanhamento espiritual e os meios digitais para uma adequada preparação;
  • Potencie-se ao máximo a possibilidade dos jovens participarem no itinerário juvenil de preparação para as próximas Jornadas Mundiais da Juventude;
  • Sigam-se as orientações da CEP a respeito da celebração deste sacramento;

CINDICAÇÕES FUNDAMENTAIS DE LOGÍSTICA

  1. Espaços
  • Fazer um levantamento das características dos espaços onde habitualmente decorre a catequese e de outros possíveis existentes na paróquia (interiores e exteriores);
  • Adaptar os espaços da catequese às normas de funcionamento de grupos de acordo com as orientações das autoridades de saúde para cada tempo e contexto;
  • Prever a devida higienização dos espaços;
  1. Catecismos e outros materiais
  • Garantir que cada catequizando tem o seu catecismo e a sua bíblia;
  • Providenciar que cada catequizando tenha o material de escrita de utilização individual.
  1. Educação para os comportamentos de cuidado e proteção sanitária
  • Dar a conhecer a adultos e crianças as regras básicas de convivência em situação de pandemia (distanciamento social, uso de máscara, higienização frequente das mãos) e as atualizações emanadas das autoridades de saúde;
  • Elaborar um plano de ação em caso de risco de saúde, nomeando um catequista responsável;
  • Definir com clareza os procedimentos a adotar no caso de uma suspeita de contágio na Catequese: ações a realizar internamente e de ISOLAMENTO; disponibilização da lista das entidades a contactar para eventual monitorização médica/sanitária; comportamentos de evitação dos riscos de propagação:
  • Prever antecipadamente as ações a tomar após a identificação de um contágio, ao nível do funcionamento de toda a Catequese;
  • Ter uma lista de contactos das autoridades locais de saúde (delegado de saúde local, centros de saúde, hospitais), e das autoridades de segurança e proteção civil exposta em local visível;
  • Promover a comunicação ativa com as entidades locais, e conhecer as regras, procedimentos e ações em vigor (Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Autoridades Locais da Proteção Civil, etc.);
  • Recolher permanentemente a informação oficial atualizada sobre a situação da pandemia e os procedimentos em vigor (Direção Geral de Saúde, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil).
  1. Planificação do ano catequético
  • Planear o ano de catequese e de cada catecismo tendo em conta o calendário litúrgico, o programa diocesano e o plano pastoral paroquial.
  • Promover a inscrição na catequese paroquial (ex: telefone, reuniões via digital, redes sociais, vídeos, posts, etc.);
  • Motivar os catequizandospara a catequese;
  • Atualizar os ficheiros de cada catequizando no processo de inscrição;
  • Pensar numa forma criativa e mobilizadora de dar início à catequese;
  • Calendarizar as ações a desenvolver tendo em conta possíveis alterações;

 

 

ANEXO 1

Tópicos para a reunião de catequistas na programação do ano catequético

  1. Definição dos grupos e dos ritmos
  • Que Catequistas vão acompanhar os grupos;
  • Que grupos vão ser constituídos;
  • Que ritmo de encontros presenciais (e/ou virtuais) se vai propor;
  • Preparar atempadamente o regresso dos catequizandos a um primeiro momento presencial, definindo atempadamente todos os procedimentos necessários;
  • Formar os catequistas no uso de planificações das catequeses por via digital.
  1. Caminhada catequética
  • Qual a proposta a nível de progresso na caminhada de iniciação cristã;
  • Qual a proposta para a celebração da fé, dos sacramentos e festas propostas ao longo da caminhada própria de cada grupo;
  • Possibilidades de propostas mistas, com encontros presenciais e à distância;
  • Possibilidade de começar os momentos presenciais de forma gradual, com pequenos encontros, induzindo a confiança de forma crescente e reforçando as regras de convivência em segurança;
  • Incentivar o trabalho em pequenos grupos, sempre com o acompanhamento do mesmo Catequista, de forma a reforçar as rotinas e trabalho de continuidade;
  • Envolvimento das famílias no percurso catequético, com tarefas complementares – significativas – a realizar em casa;
  • Reforço da caminhada pessoal, sem descurar a caminhada do grupo.
  1. Recursos disponíveis
  • Quais os espaços a utilizar, suas características, dimensões e regras de utilização;
  • Regras de higienização e arejamento constantes dos espaços e equipamentos;
  • Espaçamento de horários entre os encontros, por forma a permitir a correta higienização;
  • Convivência com respeito pelas distâncias reguladas pelas entidades de saúde;
  • Identificar os materiais e equipamentos a utilizar;
  • Definir o número de Catequistas necessários e, em caso de serem em número reduzido, planos de desmultiplicação dos momentos presenciais dos grupos em função dos adultos disponíveis;
  • Identificar os equipamentos de proteção individual necessários, e eventuais aquisições.
  1. Comunicação
  • Preparar previamente o regresso aos encontros presenciais através de uma comunicação eficaz e permanente com os catequizandos e suas famílias;
  • Garantir um conhecimento permanente da situação de saúde dos catequizandos, e possíveis situações de risco que aconselhem períodos sem contacto;
  • Envolver ativamente os pais e/ou encarregados de educação:

Encontrar e negociar com estes uma estratégia de comunicação com os pais que permita escutar e conversar com todos. Quando for presencial, considerar a necessidade de fazer várias reuniões para ter grupos pequenos.

  • Ter SEMPRE presentes as situações de limitações de acesso à tecnologia e/ou acesso à internet e ultrapassá-las generosa e criativamente.

 

  1. Sensibilização e envolvimento das famílias

O envolvimento da família é essencial no retomar

da caminhada catequética das crianças e  dos adolescentes.

  • Os catequistas promovam, ao longo do ano, encontros com os familiares, segundo as circunstâncias e as especificidades de cada grupo, para que possam acompanhar, participar e compreender as decisões que venham a ser tomadas.
  • No início do ano catequético, organize-se uma reunião com os pais que vise escutar as suas preocupações, manter e restabelecer o diálogo aberto com eles e a criar condições geradoras de confiança para o processo de retoma e desenvolvimento da Catequese. O encontro poderá ser programado tendo em conta os seguintes aspetos:
  • Sensibilizar e gerar confiança;
  • Explicar como se vai processar a retoma das atividades da Catequese, em função das informações disponíveis à data;
  • Envolvimento e apoio dos pais no processo de retoma;
  • Renovação das comunicações com os pais e o seu envolvimento completo nas ações da Catequese;
  • Rezar juntos.

 

 

Anexo II

Normas para os Encontros

Ter sempre presente, em todas a atividades, que o Encontro entre as pessoas,

na Catequese, em qualquer circunstância ou por qualquer via,

é um Encontro com Jesus Cristo!

  • Indicações para os encontros presenciais:
  • Encontros semanais, em pequenos grupos, até 10 crianças ou adolescentes (podem ser a divisão de um grupo maior);
  • Encontros quinzenais presenciais, alternando com encontros on-line (o catequista promove dois encontros por semana)
  • Adoção do modelo de Catequese Familiar (um catequista trabalha com as famílias, outro trabalha com as crianças), com encontros presenciais de ritmo quinzenal, e semanais, em casa.

Práticas de Segurança:

Manter o distanciamento físico (1,5 m) e não tocar na cara;

Fazer uso de máscaras para adultos, crianças e adolescentes (para poderem cantar e mover-se um pouco);

Lavar bem as mãos à entrada e à saída da catequese;

Não haver partilha de nenhum tipo de material; o material de recurso – para os esquecimentos – é desinfetado antes do uso;

Higienizar e arejar profundamente os espaços antes de cada ocupação.

CONHECER, ATUALIZAR e RESPEITAR INTEGRALMENTE

as orientações das autoridades de saúde.

  • Indicações para os encontros em regime à distância, on-line:
  • Iniciar a formação em digital aos pais e catequistas antes de qualquer eventual confinamento;
  • Manter o contacto possível com o catequista, individual ou preferencialmente em grupo, quinzenal ou mais, conforme as necessidades, usando as redes sociais para partilhar informação e as aplicações de reuniões para trabalhar em conjunto: computador, telemóvel, correio.

A NORMA final, cientes de que Deus não nos abandona e a sensatez humana tem valor:

VIVER a Catequese com Alegria Evangelizadora,

Confiança no Senhor, Esperança no valor da cooperação entre as pessoas e um sentido renovado de Caridade.