Jota Éme Jota
Salvaterra de Magos, 27 jun 2023 (Ecclesia)
O padre José Luís Borga, cantautor católico, tem uma música nova sobre a Jornada Mundial da Juventude, intitulada ‘JOTA EME JOTA’, que “é um convite” e divulgou este mês, pela peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Santarém.
“É uma forma de participar também pondo a render os talentos e aquilo que sei fazer. Essa canção é apenas uma proposta, é uma oferta. É um tema que já vinha compondo há bastante tempo e adaptei de forma a motivar as pessoas a entender e corresponder ao que é a JMJ”, disse hoje o padre Borga à Agência ECCLESIA.
O sacerdote explica que a sua nova música não pretende “concorrer com o hino da edição portuguesa da JMJ Lisboa 2023, “que é uma reflexão acerca do tema da Jornada”, mas “é uma festa de gente que convida a participar ou que está motivado para participar”.
“É um convite. Se o hino é uma forma muito grande de estar dentro da Jornada, esta canção pretende ser o hall de entrada, é para a pessoa poder aceitar ou não o convite”, desenvolve.
‘JOTA EME JOTA’, acrescenta o autor, é uma música com “uma letra mais fácil de aprender” e com uma mensagem “muito sintética” que explica “quem é que chamou, o que é que os jovens estão a fazer e o que é que dá”, o que é que as pessoas ganham em participar.
O padre José Luís Borga sublinha que “é tudo convite” na sua nesta sua música, mas “mais para os que estão de fora”, sendo “uma canção quase motivação que pode ser suada em todas as Jornada Mundiais da Juventude”, para além de também poder ser “trabalhada nos grupos de jovens”.
A Diocese de Santarém acolhe até sexta-feira a penúltima etapa da peregrinação dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude e vai entregar a Cruz e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ ao Patriarcado de Lisboa.
O padre José Luís Borga divulgou a nova canção no dia 13 deste mês, aproveitando a peregrinação dos dois símbolos, e assinalou que a “adesão é muito boa”.
A cruz e o ícone de mariano estiveram no último dia 21 nas paróquias do sacerdote – Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Granho, Marinhais, Muge e Salvaterra de Magos, na Vigararia de Almeirim: “O mais importante não se vê nestas coisas, isto vale como caminhada”.
“Há coisas que eu acho que se os símbolos não fizessem era muito grave, era mobilizar as pessoas e sensibilizar, estamos no registo da emoção, era difícil correr mal. Agora, estamos poucos habituados a chamar e trabalhar com os jovens motivando para coisas grandes, tirando os escuteiros que fazem grandes atividades; isto veio para a rua para dizer que todos estamos envolvidos”, desenvolveu.
A Diocese de Santarém, juntamente com as Dioceses de Lisboa e Setúbal, vai acolher peregrinos durante a Jornada Mundial da Juventude, de 1 a 6 de agosto, e nas paróquias a cargo do padre Borges, as pessoas estão “mobilizadas para receber muita gente”.
“Famílias de acolhimento na vila temos cerca de 60: não sendo pouco a gente gostava que fossem mais, é uma altura complicada, porque as pessoas estão de férias. As pessoas que não estão envolvidas, ou não aderiram, também não estão cá. Tivemos de apostar muito nos espaços comuns, pavilhões, escolas, gostaríamos que fosse ao contrário. Estamos organizados para haver também catequeses, em princípio vai haver muita coisa”, apontou.
O padre José Luís Borga nunca participou numa edição internacional da JMJ, e na primeira semana de agosto vai estar a trabalhar com a TVI, mas recorda que esteve com o Papa João Paulo II, no Parque Eduardo VII, em 1982, quando era seminarista.
“Nessas primeiras tentativas estava lá e foi decisivo para a minha maturidade e entusiasmo para ser padre, foi marcante”, concluiu.